terça-feira, 22 de maio de 2007

O Senhor é Engiinheiro Carago !

Senhor 'Engiinheiro', carago, estamos numa democracia. Mandam os canônes da democracia que um 'engiinheiro', mesmo que não seja 'engiinheiro', tem que ser isso ou coisa parecida, por força do cargo de governante. E logo o primeiro de todos de um governo cheio de doutoras, doutoures, 'engiinheiras' e 'engiinheiros.' Tudo gente muito sábia. O Zé Povo, de olho direito esticado pelo indicador, até costuma dizer: - Oh, eles sabem muito...
Realmente, vir um reles professor-funcionário parodiar com a licenciatura do nosso primeiro não é democrático. Ainda para mais uma licenciatura independente, de total autonomia em relação à Ordem dos Engenheiros, esses que não passam de vulgares licenciados pelo IST e faculdades públicas do género. Desgraçados, que tecnologias de choque dominam eles ? O Senhor sim, é a grande sumidade do choque tecnológico que faz vibrar o País há 2 anos. É, de facto, uma obra vibrante mas surda, digna de ser escutada pela democracia, caro 'Engiinheiro'. Uma autêntica sonata de Mozart.
Senhor 'Engiinheiro' e Nosso Primeiro, fez muito bem ao dar instruções ao Sr. Pedreira - que coincidência! ... estando nós a tratar de um tema ligado com a construção civil - no sentido de esclarecer a Nação que o procedimento se tinha iniciado e que a Senhora Ministra não tinha nada a ver com o procedimento. No ministério, só alguém conhece o procedimento, penso eu que ao nível de quem faz procedimentos, essas tarefas menores mas necessárias. Foi garantido que se trata de um procedimento democrático, executado com mestria, acrescentaria eu. Sem estar finalizado, já teve efeitos.
Tudo isto, em particular o procedimento comunicado pelo Sr. Pedreira, é próprio da democracia à velocidade do choque tecnológico; nem mais nem menos do que uma democracia construída à marretada, porque os 'engiinheiros independentes' não carecem de usar o 'caterpilar'. Aplicam a 'engiinharia' inspirada na Antiguidade, mais concretamente nas obras dos romanos. E, portanto, é lógico o procedimento à marretada com os plebeus mais atrevidos. Olhe, Senhor 'Engiinheiro', se eu for um destes, não hesite: aplique-me a pastilha ! Se for necessário, até me torno funcionário público. 'Biba o nosso Engiinheiro!'

segunda-feira, 21 de maio de 2007

O Pedro e a Pedra

A candidadura de Helena Roseta está a incomodar, deveras, gente influente do aparelho do PS. Um deles, Pedro Silva Pereira, cujo tempo de aparelhado é uma incógnita, tem-se revelado um prepotente refinado e, com uma educação tipo 'Zona do Intendente', está ciente que pode lançar a pedra a quem e como quer. Possivelmente, nunca tinha imaginado chegar onde chegou. Vive deslumbrado e do alto da arrogância, de lábios encaracolados, invectiva quem lhe passa pela cabeça. Em sintonia com o que se pergunta no blog 'Cais das Colunas', questiono: onde teria andado este político pardo e estranho durante todos estes anos de democracia ? Tem todo o aspecto de ter sabido serpentear paciente e subrepticiamente até chegar à mesa do poder. Sim, com o ar que ostenta, não lhe vejo vontade, e perfil ainda menos, para exercer política de forma respeitosa e democrática, dispondo-se a aceitar quem pensa diferente e gosta da liberdade. Tratar-se-á de algum trauma de infância, prolongado na adolescência e carregado de frustações na idade adulta ? Se é, que se trate! Por mim, desejo-lhe as melhoras, Sr. Pedro.